A pesquisa clínica é um processo de investigação científico que visa desenvolver novos tratamentos, medicamentos ou vacinas, ou melhorar os já existentes. Para que os resultados de uma pesquisa clínica sejam confiáveis e possam ser generalizados para a população em geral, é fundamental que a análise dos dados seja feita de forma rigorosa e utilizando métodos estatísticos adequados. As estatísticas são essenciais para descobrir se novas intervenções de saúde melhoram a vida dos pacientes.
A estatística é uma ciência que estuda a coleta, organização, análise e interpretação de dados. Ela é única entre as disciplinas acadêmicas porque o pensamento estatístico é necessário em todas as fases de praticamente todas as investigações de pesquisa, incluindo o planejamento do estudo, a seleção da amostra, o gerenciamento dos dados e a interpretação dos resultados.
No planejamento do estudo, a estatística é usada para determinar o tamanho da amostra, o tipo de amostragem e os métodos de coleta de dados. O tamanho da amostra é importante para garantir que os resultados do estudo sejam representativos da população em geral. O tipo de amostragem determina como os participantes do estudo serão selecionados. Os métodos de coleta de dados determinam como os dados serão obtidos dos participantes.
Os estatísticos garantem que os desenhos dos estudos sejam estatisticamente robustos para que as questões de pesquisa possam ser respondidas. Eles realizam testes estatísticos e avaliam a incerteza nos resultados para determinar se os dados apoiam as hipóteses de pesquisa.
Na análise dos dados, a estatística é usada para descrever os dados, testar hipóteses e tirar conclusões. A descrição dos dados é feita por meio de medidas estatísticas, como média, mediana, desvio padrão, etc. O teste de hipóteses é um procedimento estatístico que permite avaliar se existe uma associação entre duas ou mais variáveis. A conclusão do estudo é baseada nos resultados do teste de hipóteses.
Na publicação dos resultados, a estatística é usada para apresentar os dados de forma clara e concisa. Os resultados do estudo devem ser apresentados de forma que possam ser interpretados por outros pesquisadores e profissionais da saúde.
O que exatamente os bioestatísticos fazem nos ensaios clínicos?
Os bioestatísticos que gerenciam ensaios clínicos têm uma longa lista de tarefas.
- Eles fornecem conselhos valiosos durante o desenvolvimento do protocolo e desenho do estudo;
- Calculam o tamanho correto da amostra;
- Certificam-se de que os pacientes inscritos sejam randomizados corretamente;
- Desempenham um papel fundamental no gerenciamento e monitoramento de dados;
- Fornecem definições para análise de dados e criam tabelas e figuras para o relatório do estudo clínico.
A estatística é uma ferramenta essencial na pesquisa clínica, desde a concepção do estudo até a interpretação e comunicação dos resultados. Sua aplicação rigorosa contribui para a robustez e confiabilidade dos achados, promovendo avanços significativos na compreensão e tratamento de condições médicas.
O CIPES, Centro Internacional de Pesquisas Clínicas, tem a responsabilidade de estar sempre em congruência com as diretrizes éticas dos órgãos competentes, mantendo sempre a segurança e integridade dos participantes.
Nosso objetivo é trazer fortalecimento e melhorias na saúde da população de São José dos Campos, e por consequência de todos os brasileiros, por meio da condução de pesquisas que possam trazer resultados satisfatórios no desenvolvimento de novas terapias e tratamentos no combate a doenças das mais diversas áreas.
Compartilhamos conhecimento com uma equipe de investigadores experientes e que nos possibilitam desfrutar de uma expertise qualificada e assertiva na condução de estudos clínicos.
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