Quais são as etapas necessárias para se tornar um voluntário de pesquisa clínica?

Quais as etapas necessárias para se tornar um voluntário de pesquisa clinica

Saiba os processos e a importância de cada um deles na hora de se voluntariar para uma pesquisa clínica. Participar de uma pesquisa clínica pode ser uma oportunidade única para contribuir com o avanço da ciência e potencialmente melhorar sua própria saúde, bem como a de outras pessoas afetadas pela mesma condição médica que a sua. No entanto, antes de se tornar um voluntário em pesquisa clínica, é necessário passar por algumas etapas importantes para garantir que os participantes adequados sejam selecionados para cada estudo específico. Neste artigo, vamos explorar as etapas necessárias para se tornar um voluntário em pesquisa clínica e como cada uma delas desempenha um papel fundamental nesse processo. Pré-cadastro O primeiro passo para se tornar um voluntário em pesquisa clínica é realizar o pré-cadastro no estudo de seu interesse. Isso pode ser feito virtualmente ou nas próprias instituições de pesquisa, hospitais ou centros especializados que conduzem estudos clínicos. Geralmente, o cadastro envolve fornecer informações pessoais básicas, como nome, idade, histórico médico e detalhes de contato. Essas informações ajudam os pesquisadores a identificar possíveis candidatos para seus estudos. Pré-triagem Após o cadastro, muitas instituições de pesquisa realizam uma pré-triagem para verificar se o voluntário em potencial atende aos critérios básicos e principais do estudo. Esses critérios podem incluir características específicas, como idade, sexo, histórico médico e condições de saúde pré-existentes. A pré-triagem é uma etapa preliminar importante para garantir que os voluntários possuam os requisitos mínimos para participar do estudo. Consulta de triagem Se um voluntário em potencial passar na pré-triagem, ele será convidado para uma consulta de triagem mais detalhada. Nessa etapa, um profissional de saúde, geralmente um médico ou enfermeiro, conduzirá uma avaliação mais aprofundada. Serão feitas perguntas mais detalhadas sobre o histórico médico, estilo de vida e uso de medicamentos. Além disso, exames médicos, testes laboratoriais e outras avaliações podem ser realizados para garantir que o voluntário atenda aos critérios de inclusão e não apresente riscos significativos à sua saúde. Chamada de confirmação Se o voluntário for considerado elegível após a consulta de triagem, ele receberá uma chamada de confirmação para participar do estudo clínico. Nessa chamada, serão fornecidos mais detalhes sobre o estudo, incluindo sua duração, procedimentos envolvidos, possíveis riscos e benefícios, assim como a data e o local onde as atividades serão realizadas. O voluntário terá a oportunidade de fazer perguntas adicionais e decidir se deseja ou não prosseguir com sua participação. Assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Antes de iniciar a participação em um estudo clínico, é essencial que o voluntário forneça seu consentimento livre e esclarecido. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) é um documento legal que formaliza a participação do voluntário no estudo. Ele deve ser lido atentamente e assinado voluntariamente, indicando que o voluntário compreendeu os detalhes do estudo e concorda em participar, ciente dos possíveis riscos ou benefícios envolvidos, além do compromisso em comparecer às consultas e exames. O CIPES, Centro Internacional de Pesquisas Clínicas, tem a responsabilidade de estar sempre em congruência com as diretrizes éticas dos órgãos competentes, mantendo sempre a segurança e integridade dos participantes. Nosso objetivo é trazer fortalecimento e melhorias na saúde da população de São José dos Campos, e por consequência de todos os brasileiros, por meio da condução de pesquisas que possam trazer resultados satisfatórios no desenvolvimento de novas terapias e tratamentos no combate a doenças das mais diversas áreas. Compartilhamos conhecimento com uma equipe de investigadores experientes e que nos possibilitam desfrutar de uma expertise qualificada e assertiva na condução de estudos clínicos. Acesse e conheça nossos estudos em aberto. Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe nossas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades do universo da Pesquisa Clínica: Facebook, Instagram, LinkedIn.

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Quais são os avanços mais recentes no tratamento das doenças cardiovasculares?

Avanços mais recentes nos tratamentos de doenças cardiovasculares

Conheça os avanços mais recentes que as pesquisas clínicas trouxeram para o tratamento de doenças cardiovasculares. A medicina moderna tem dado grandes passos no tratamento das doenças cardiovasculares, oferecendo opções cada vez mais eficazes e menos invasivas. Neste artigo, vamos explorar alguns dos avanços mais recentes nessa área, que estão trazendo esperança e melhor qualidade de vida para pacientes em todo o mundo. Hipertensão arterial Pesquisadores têm explorado diferentes alternativas de tratamento para essa condição, e a imunoterapia desponta como uma delas. Segundo a equipe liderada pelo biólogo vascular David Harrison, da Vanderbilt University School of Medicine (EUA), uma molécula chamada 2-HOBA tem mostrado a capacidade de regular instantaneamente a pressão arterial em ratos, o que indica um caminho promissor. Os estudos envolvendo roedores geneticamente modificados, nos quais as células T e B do sistema imunológico foram suprimidas, revelaram níveis mais baixos de pressão arterial. No entanto, quando as células T foram reintroduzidas, a pressão voltou a aumentar. Essas descobertas levaram os pesquisadores a acreditar que um medicamento imunossupressor poderia ser eficaz no controle da doença, o que está sendo investigado atualmente. Outra pesquisa recente, conduzida pela Universidade de Kent (Inglaterra), procurou entender por que algumas pessoas não conseguem controlar a pressão arterial mesmo com modificações na alimentação. A explicação encontrada está relacionada às bactérias presentes na flora intestinal, que podem desempenhar um papel importante nesse cenário. Doença Arterial Coronariana A doença arterial coronariana (DAC) é um problema sério que afeta muitas pessoas. Ela ocorre quando as artérias que fornecem sangue ao coração ficam obstruídas por placas de gordura e coágulos. Essa obstrução impede que o coração receba os nutrientes e o oxigênio necessários para funcionar adequadamente. Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia, quatro em cada dez adultos brasileiros têm colesterol alto, o que representa um número alarmante de 60 milhões de pessoas. Embora tenham sido feitos avanços significativos no combate à doença ao longo das décadas, ainda há limitações nas técnicas de prevenção. O pesquisador-chefe do Centro de Tecnologias Biomédicas da Universidade Tecnológica de Queensland, na Austrália, Zhiyong Li, afirma que é necessário integrar as tecnologias atuais para aprimorar o diagnóstico e o monitoramento do risco da doença. Atualmente, o diagnóstico da DAC é realizado por meio de uma angiotomografia coronariana, que oferece imagens das artérias responsáveis por irrigar o músculo do coração. No entanto, há duas novas tecnologias que podem auxiliar nesse diagnóstico. Uma delas é um algoritmo que constrói um modelo biomecânico do coração do paciente e simula o fluxo sanguíneo com base nos dados obtidos pela angiotomografia coronariana. A outra tecnologia é um novo exame de sangue que utiliza um chip impresso em 3D. Esse chip reproduz uma réplica reduzida da artéria estreitada de um paciente e requer apenas uma pequena gota de sangue para simular a probabilidade de formação de coágulos. Essas inovações têm o potencial de aprimorar o diagnóstico da DAC e proporcionar um tratamento mais eficaz. Acidente Vascular Cerebral O Acidente Vascular Cerebral (AVC) trata-se de uma condição neurológica súbita causada por problemas nos vasos sanguíneos do sistema nervoso. Existem dois tipos principais de AVC: isquêmico e hemorrágico. O isquêmico ocorre quando há obstrução do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral, interrompendo o fornecimento de sangue. Já o AVC hemorrágico, acontece quando um vaso sanguíneo se rompe, resultando em uma hemorragia no cérebro. Após a pandemia de covid-19, os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) retomaram sua posição como a principal causa de morte no Brasil. Um estudo recente, publicado na revista The Lancet, examinou os avanços da neurocirurgia no tratamento do AVC e identificou várias melhorias significativas. Entre essas melhorias estão a rápida tradução das pesquisas em soluções para os pacientes, a avaliação neurológica imediata para suspeita de AVC e a rápida intervenção cirúrgica para pacientes diagnosticados com AVC. Além disso, o artigo destacou o progresso dos últimos 20 anos no combate à doença, como o desenvolvimento de exames de neuroimagem cada vez mais avançados, que aprimoraram as capacidades cirúrgicas dos profissionais médicos, e a evolução das técnicas de reabilitação para pacientes com sequelas neurológicas. Essas melhorias têm desempenhado um papel fundamental no aumento da eficácia dos tratamentos e na melhoria dos resultados para os pacientes afetados por AVC. O CIPES, Centro Internacional de Pesquisas Clínicas, tem a responsabilidade de estar sempre em congruência com as diretrizes éticas dos órgãos competentes, mantendo sempre a segurança e integridade dos participantes. Nosso objetivo é trazer fortalecimento e melhorias na saúde da população de São José dos Campos, e por consequência de todos os brasileiros, por meio da condução de pesquisas que possam trazer resultados satisfatórios no desenvolvimento de novas terapias e tratamentos no combate a doenças das mais diversas áreas. Compartilhamos conhecimento com uma equipe de investigadores experientes e que nos possibilitam desfrutar de uma expertise qualificada e assertiva na condução de estudos clínicos. Acesse e conheça nossos estudos em aberto. Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe nossas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades do universo da Pesquisa Clínica: Facebook, Instagram, LinkedIn.