Dislipidemia é o desequilíbrio de gorduras no sangue e pode ser causada por fatores genéticos, doenças, medicamentos ou hábitos de vida.
Dislipidemia é uma alteração nos níveis de gorduras no sangue que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares graves.
Essa condição geralmente não causa sintomas no início, mas pode evoluir silenciosamente até provocar complicações sérias, como infarto e acidente vascular cerebral.
Muitas pessoas só descobrem a dislipidemia após exames de rotina. Por isso, é considerada uma doença silenciosa e perigosa.
Quando não tratada, pode levar ao acúmulo de placas de gordura nas artérias, dificultando a circulação sanguínea e comprometendo o funcionamento do coração e de outros órgãos.
O diagnóstico precoce, a adoção de hábitos saudáveis e, em alguns casos, o uso de medicamentos são fundamentais para controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos.
Além disso, novas pesquisas clínicas oferecem alternativas de tratamento para pessoas que convivem com a dislipidemia, ampliando as possibilidades de cuidado e prevenção.
O que é dislipidemia?
A dislipidemia é uma alteração nos níveis de lipídios no sangue, como o colesterol total, o LDL (colesterol “ruim”), o HDL (colesterol “bom”) e os triglicerídeos.
O desequilíbrio dessas substâncias pode prejudicar a saúde cardiovascular e aumentar o risco de doenças graves, como infarto e AVC, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
E o que significa o termo dislipidemia? Ela se refere tanto ao aumento quanto à redução inadequada dessas gorduras.
Já o plural, dislipidemias, abrange os diferentes tipos de alteração lipídica que podem afetar o organismo.
Quais são as causas da dislipidemia?
As dislipidemias podem ter diferentes origens, e compreender suas causas é fundamental para prevenir complicações e adotar o tratamento mais adequado.
O primeiro tipo é a dislipidemia primária, ligada a fatores genéticos. Nesses casos, a alteração dos lipídios no sangue é herdada e, geralmente, existe histórico familiar de colesterol ou triglicerídeos elevados.
Essa forma pode se manifestar desde cedo e exige acompanhamento médico contínuo.
Já a dislipidemia secundária está relacionada a outros fatores de saúde ou ao estilo de vida. Doenças como diabetes, hipotireoidismo e insuficiência renal podem desencadear o problema.
Além disso, o uso de medicamentos, como diuréticos e corticoides, também pode alterar os níveis de gordura no sangue.
Neste tipo de dislipidemia, os hábitos adotados interferem diretamente na probabilidade de desenvolver a condição.
Alimentação rica em gorduras saturadas e trans, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool estão entre as principais causas adquiridas de dislipidemia.
Leia mais sobre:
Principais causas que afetam seu colesterol
- Genética (Dislipidemia primária): herdada de familiares; histórico de colesterol alto;
- Doenças (Dislipidemia secundária): diabetes, hipotireoidismo e insuficiência renal podem alterar os lipídios;
- Medicamentos: diuréticos e corticoides podem elevar colesterol e triglicerídeos;
- Hábitos de vida: alimentação rica em gorduras, sedentarismo, tabagismo e excesso de álcool aumentam o risco.
Quais são os principais sintomas de dislipidemia?
Na maioria dos casos, a dislipidemia é silenciosa e não apresenta sintomas evidentes. Muitas vezes, o diagnóstico ocorre apenas em exames de sangue de rotina.
Essa característica torna a condição perigosa, já que o acúmulo de gorduras no sangue pode evoluir sem ser percebido.
Em situações mais avançadas, podem surgir sinais relacionados às complicações da doença, como dor no peito, falta de ar ou desconforto nas pernas, devido à má circulação.
Em alguns tipos hereditários, podem aparecer depósitos de gordura visíveis na pele ou nos olhos, chamados de xantomas e xantelasmas.
Leia mais sobre:
Doenças cardiometabólicas: o que são, fatores de risco e como prevenir complicações graves
Como diagnosticar a dislipidemia?
O diagnóstico da dislipidemia é feito por meio de exames de sangue que avaliam os níveis de colesterol e triglicerídeos.
O mais utilizado é o perfil lipídico, que mede o colesterol total, LDL (considerado o “ruim”), HDL (o “bom”) e os triglicerídeos.
Geralmente, o exame é solicitado em consultas de rotina, mesmo quando o paciente não apresenta sintomas.
Isso acontece porque a dislipidemia pode ser silenciosa, só revelando complicações quando já há risco aumentado de doenças cardiovasculares.
Além dos resultados laboratoriais, o médico avalia fatores de risco, como histórico familiar, presença de hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo.
Essa análise é essencial para definir se os níveis de colesterol e triglicerídeos oferecem risco para a saúde e qual estratégia de tratamento adotar.
Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares, como avaliação da função hepática, renal e tireoidiana, já que alterações nessas áreas podem estar associadas ao desequilíbrio dos lipídios no sangue.
Você tem colesterol ou triglicerídeos altos? Agende uma avaliação sem custo e descubra se pode participar de nossos estudos clínicos.
Quais são os tratamentos para dislipidemia?
O tratamento depende do tipo de alteração lipídica, da gravidade e dos fatores de risco associados.
Independentemente da causa, o principal objetivo é reduzir o excesso de colesterol e triglicerídeos para prevenir complicações cardiovasculares.
As mudanças no estilo de vida são fundamentais: uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e com menor ingestão de gorduras saturadas e trans, ajuda a reduzir os níveis de lipídios no sangue.
A prática regular de exercícios físicos também melhora o perfil lipídico, auxilia no controle do peso e reduz o risco de doenças cardiovasculares.
Quando as alterações são mais significativas ou não respondem apenas às mudanças de hábitos, os medicamentos podem ser indicados.
Estatinas, fibratos e inibidores de absorção de colesterol são os mais comuns e devem ser prescritos por um médico, considerando histórico clínico, exames laboratoriais e possíveis efeitos adversos.
Além das abordagens convencionais, pesquisas clínicas oferecem novas alternativas de tratamento.

Perguntas frequentes sobre dislipidemia
A dislipidemia é uma alteração nos níveis de lipídios no sangue. Esse desequilíbrio aumenta o risco de doenças cardiovasculares graves, como infarto e AVC.
Na maioria das vezes, a dislipidemia não apresenta sintomas e é considerada uma doença silenciosa.
Só em estágios mais avançados podem surgir sinais, como dor no peito, falta de ar, má circulação e depósitos de gordura visíveis na pele ou nos olhos.
Pessoas com histórico familiar da doença, sedentárias, com alimentação rica em gorduras saturadas e trans, fumantes, com excesso de peso, portadoras de diabetes, hipertensão ou problemas de tireoide.
Quando não tratada, a dislipidemia pode causar acúmulo de placas de gordura nas artérias, aumentando muito o risco de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações cardiovasculares potencialmente fatais.
A dislipidemia não tem cura definitiva, mas pode ser controlada com estilo de vida saudável, medicamentos e acompanhamento médico regular. O controle é essencial para reduzir os riscos cardiovasculares.
Existem outras abordagens para tratar dislipidemias?
No CIPES (Centro Internacional de Pesquisa Clínica), pacientes com dislipidemia podem participar de estudos que avaliam medicamentos novos e estratégias terapêuticas inovadoras.
A participação garante acompanhamento especializado, monitoramento contínuo e acesso a terapias ainda não disponíveis no mercado, contribuindo para o avanço da medicina.
O tratamento da dislipidemia deve ser individualizado, combinando medidas de estilo de vida, medicação quando necessária e acompanhamento médico regular.
Esse cuidado integrado aumenta a eficácia das intervenções e reduz significativamente o risco de complicações cardiovasculares graves.
A participação permite acompanhamento individualizado por profissionais especializados, monitoramento constante dos efeitos do tratamento e suporte multidisciplinar que considera fatores físicos, metabólicos e cardiovasculares.
Todo o processo é conduzido com ética, segurança e confidencialidade, e o voluntário pode retirar seu consentimento a qualquer momento.
O CIPES está localizado no Shopping Vale Sul, em São José dos Campos (SP), com fácil acesso pela Via Dutra e proximidade do aeroporto de Guarulhos, facilitando a vinda de pacientes de todo o Vale do Paraíba e da Grande São Paulo.
Se você convive com dislipidemia e deseja acompanhar novas terapias ou participar de pesquisas, o CIPES oferece uma oportunidade segura e qualificada para cuidar da sua saúde cardiovascular e contribuir com a ciência.
Seja um voluntário CIPES!









