A condição é uma pequena lesão ou corte na mucosa do ânus que provoca dor intensa, sangramento e desconforto ao evacuar. Ela pode surgir após evacuações difíceis ou traumas na região anal.
A fissura anal é uma condição caracterizada por uma ruptura no tecido que reveste o canal anal.
Embora pareça simples, essa lesão costuma causar dor intensa durante ou após a evacuação, além de sangramento visível no papel higiênico ou nas fezes.
O incômodo físico pode ser tão grande que pode dificultar a evacuação, ou até mesmo impedi-la, o que pode agravar o quadro.
Também é comum que as pessoas recorram a pomada para fissura anal ou outros medicamentos sem prescrição, o que pode causar complicações.
É essencial procurar um médico para confirmar o diagnóstico ou encontrar a origem correta. Em casos mais raros, a lesão pode estar relacionada a doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn.
Quando a condição não é tratada corretamente, a fissura anal pode se tornar crônica, o que exige cirurgia para sua correção.
Neste artigo, você vai entender melhor sobre como tratar fissura anal, o que é e como identificar seus principais sintomas, além de conhecer o que causa a lesão e e como evitar reincidências.
O que é fissura anal?
É uma lesão linear na mucosa do ânus, um tipo de ruptura ou rachadura no tecido que reveste o local.
Essa pequena lesão pode parecer simples, mas afeta diretamente a qualidade de vida da pessoa, já que provoca dor aguda, sangramento e dificuldade para evacuar normalmente.
O quadro pode ser classificado como agudo ou crônico:
- Na fase aguda, a fissura anal é recente e costuma cicatrizar com tratamentos clínicos e autocuidados;
- Já na fase crônica, quando a lesão persiste por mais de seis semanas, pode haver fibrose e exposição do músculo esfíncter, e pode levar a necessidade de cirurgia.
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O que causa a fissura anal?
Em muitos casos, a fissura ocorre após episódios de constipação intestinal e evacuação de fezes endurecidas.
Isso ocorre porque o esforço para eliminar fezes ressecadas causa o rompimento do tecido anal. A constipação crônica é, portanto, uma das principais causas do problema.
Da mesma forma, a fissura anal pode aparecer após episódios de diarreia intensa. Isso acontece porque o aumento na frequência das evacuações e a acidez das fezes líquidas irritam a região anal.
A tensão muscular no esfíncter anal, que impede o relaxamento adequado durante a evacuação, também contribui para o surgimento e agravamento da fissura.
Esse espasmo, além de aumentar a dor, reduz o fluxo sanguíneo local, o que dificulta a cicatrização espontânea.
Em crianças, a fissura anal é comum durante os períodos de desmame ou introdução alimentar, quando o intestino ainda está a alimentação.
Além disso, traumas decorrentes de práticas sexuais anais, uso inadequado de supositórios ou exames invasivos mal conduzidos também podem causar lesões no ânus.
Outras possíveis causas incluem doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn, infecções anorretais e até mesmo alterações na vascularização local.
Nesses casos, a fissura anal costuma ser de difícil cicatrização, e pode evoluir para um quadro crônico.
Quais são os sintomas de fissura anal?
Os sintomas da condição podem surgir durante ou logo após uma evacuação, e são bastante incômodos.
O principal sintoma é a dor intensa e aguda na região anal, que pode durar desde alguns minutos até horas após o ato de evacuar. Essa dor é descrita por muitos pacientes como uma sensação de ardência ou de laceração.
Outro sintoma comum da fissura anal é o sangramento, que aparece no papel higiênico, nas fezes ou no vaso sanitário.
Diferente de outras condições intestinais, como doenças inflamatórias, o sangramento da fissura tende a ser pequeno, mas recorrente.
A presença de um pequeno nódulo na borda do ânus também pode ocorrer, principalmente nos casos crônicos. Esse nódulo, conhecido como plicoma sentinela, é uma resposta do corpo à cicatrização mal resolvida da fissura anal.
Os pacientes também podem perceber a formação de abscessos (coleções de material purulento) no local.
Outros sintomas incluem coceira, sensação de queimação e espasmos no esfíncter anal, o que contribui para a dor persistente.
Nos casos mais graves, o desconforto é tão grande que a pessoa começa a evitar evacuar, mas também pode ocorrer de forma involuntária. De qualquer modo, a situação agrava a constipação e, por consequência, o quadro.
Quais são os tratamentos para fissura anal?
Nos casos agudos, que geralmente cicatrizam em até seis semanas, medidas simples de autocuidado costumam ser suficientes para promover o alívio e recuperação da lesão.
O primeiro passo no tratamento da fissura anal é corrigir os hábitos. Aumentar a ingestão de fibras e líquidos ajuda a amolecer as fezes, o que reduz o esforço ao evacuar.
Praticar atividade física, por pelo menos 30 minutos por dia também pode melhorar a constipação.
Da mesma forma, é fundamental não evitar ir ao banheiro, porque a demora para evacuar pode ressecar as fezes, e ficar muito tempo sentado no vaso, porque isso aumenta a pressão na região do canal.
Também é indicado evitar o uso excessivo de papel higiênico e adotar banhos de assento com água morna por 15 a 20 minutos, de duas a três vezes ao dia.
Quando há dor intensa ou espasmos musculares, o uso de pomada para fissura anal pode ser recomendado.
Elas geralmente contêm anestésicos locais, vasodilatadores ou cicatrizantes, e devem ser prescritas por um profissional de saúde.
Entre os medicamentos para fissura anal disponíveis, há opções que agem relaxando o esfíncter anal, o que melhora o fluxo sanguíneo e aceleram a cicatrização.
Se a fissura persiste por mais de oito semanas, ela é considerada crônica, e pode ser necessário intensificar o tratamento com medicamentos orais ou tópicos específicos.
O uso de remédio para fissura anal deve sempre considerar o histórico clínico do paciente e ser feito com acompanhamento médico.
Quando os tratamentos clínicos não são eficazes, a cirurgia para fissura anal pode ser indicada. O procedimento mais comum é a esfincterotomia lateral interna, que reduz a pressão no canal anal e facilita a cicatrização.
Independentemente do método adotado, o acompanhamento médico é essencial para evitar complicações e recidivas.
Quando procurar ajuda médica?
Ao perceber os primeiros sintomas de fissura anal, como dor intensa ao evacuar e presença de sangue nas fezes ou no papel higiênico, é importante procurar orientação médica.
Embora muitas fissuras cicatrizem com cuidados simples, nem todos os quadros evoluem da mesma forma.
Se a dor persistir por mais de algumas semanas ou se não houver cicatrização da lesão, mesmos com medidas de autocuidado pode indicar que a fissura se tornou crônica.
Nesses casos, a fissura anal pode apresentar bordas endurecidas, inflamação constante e maior risco de infecções. Isso exige uma abordagem terapêutica mais específica, com uso de medicamentos ou até indicação cirúrgica.
Buscar ajuda médica desde os primeiros sinais é fundamental para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida.
A fissura anal é tratável, e quanto mais cedo for diagnosticada, maiores são as chances de recuperação completa e sem sequelas.
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