Recentemente, a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede) divulgou dados alarmantes sobre a situação das emergências cardíacas no Brasil. A cada minuto, uma pessoa é atendida no pronto-socorro do Sistema Único de Saúde (SUS) devido a problemas cardíacos graves, como insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio. Em 2023, foram registradas mais de 641.980 internações por essas condições. Este cenário exige uma reflexão sobre a saúde cardiovascular da população e a necessidade de melhorias na infraestrutura e capacitação das equipes médicas.
O cenário atual
Os dados apresentados pela Abramede revelam uma realidade preocupante: emergências cardíacas tornaram-se uma questão de saúde pública urgente no Brasil. Com o Sudeste liderando o ranking de internações, é evidente que a região enfrenta um desafio significativo em relação ao atendimento de condições cardiovasculares.
As emergências cardíacas podem ser causadas por uma série de fatores, incluindo hipertensão, diabetes, sedentarismo, tabagismo e obesidade. Esses fatores de risco estão cada vez mais presentes na vida dos brasileiros, resultando em um aumento da incidência de doenças cardiovasculares.
A prevalência das emergências cardíacas
A crescente prevalência de emergências cardíacas no Brasil deve ser encarada como uma chamada para a ação. Problemas como insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio estão entre as principais causas de internação nos hospitais, refletindo a urgência de estratégias eficazes de prevenção e tratamento.
Além de fatores de risco conhecidos, como hipertensão e colesterol elevado, é fundamental considerar o impacto do estresse e das mudanças no estilo de vida na saúde cardíaca. A falta de atividade física e a alimentação inadequada contribuem para um aumento nas doenças cardíacas, tornando as emergências ainda mais frequentes. Assim, a conscientização e a educação sobre hábitos saudáveis são essenciais para a prevenção.